quarta-feira, 12 de agosto de 2009

MENINO DA RUA


MENINO DA RUA

No silêncio da noite
escuridão da lua
esquina nua
Menino da Rua
fica calado,
mas sofrido.
No peito a mágoa...
Deitado no colchão da calçada
Amanhece o dia
nada acontece...
Ei! Olhe o menino
fazendo sua prece..
(Graciela da Cunha)
25/05/09

2 comentários:

  1. gostei do seu poema, veja o meu

    Menino de rua

    Rua,

    Minha companheira do dia

    À noite se faz perigosa e fria

    E me faz temer com as más companhias

    Sou um menino que ninguém quer conhecer

    Parece que tem medo,

    Nojo ou coisa assim.

    Às vezes me falta um sorriso

    Por não ter um amigo

    Amigo, que eu queria ter

    A rua, parece que me tem como filho

    E dela eu recebo carinho,

    Como a solidão e a tristeza

    Até sei o que é humilhação e vergonha

    Mas, procuro esquecer;

    Hei!! Você.

    Me dá uma coisa!

    Porque coisas é o que eu queria ter

    Me dá um dinheiro!

    Porque trabalho

    Ninguém confia em deixar eu fazer

    Me dê amor!

    Porque bandido eu não quero ser

    Eu sou aquele que sofre com fome

    Menino de rua é meu nome

    Porque se eu tenho outro,

    Ninguém quer saber.

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  2. Graciela, muita emoção: um poema singelo, porém, disruptivo e forte, nos afeta, levando-nos a sentir as dores e agruras vividas pelo povo da rua, principalmente, pelos meninos.

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Obrigada por sua visita e volte sempre!!
Me alegra
Graciela da Cunha