
“As trovas da estrela”
Larguem do meu pé...chulé
Vocês caem eu fico de pé
Pois eu tenho muita fé
Sou a estrela da Sé
Tenho um brilho diferente
Sou a estrela cadente
Tenho a face aparente
No peito uma dor latente
Sou poeta sofredor
Colho espinho semeio amor
Mesmo com o peito em dor
Disfarço o dissabor
Larguem do meu pé...chulé
Não ando em marcha ré
Não sou acém, sou filé
Sou teto e não sou rodapé
(Graciela da Cunha)
Santa Maria/RS - 06/12/08
Publicado no Recanto das Letras em 06/12/2008
Código do texto: T1321889