domingo, 28 de junho de 2009

CAMINHO


CAMINHO

Estou neste caminho escuro e sozinha,
talvez o único que conheça, pergunto-me:
Como aprender um novo caminho?
Para onde será que ele vai me levar?

Este caminho é frio,
não vejo esperança,
enxergo somente escuridão...
Não vejo luz no final do túnel,
é o caminho da solidão...

Este era o caminho da minha vida.
Hoje ele começa a florescer,
e já enxergo a luz no final do túnel,
a esperança esta presente,
e uma vida nova me espera...

Com muitas poesias alegres,
e quem sabe um amor
para aquecer meu coração.
(Graciela da Cunha)
17/08/08

O QUE NOS SEPAROU?


O QUE NOS SEPAROU?

A minha fome de amor, a minha tara por você?
Você apenas se satisfez do meu corpo e foi embora,
eu fiquei com a carência de seus beijos e seus carinhos...
De suas palavras amorosas e calientes como música.

Na minha memória ficou a lembrança das nossas noites,
fico louca em pensar que fui eu que deixei você partir,
só de lembrar que não posso te sentir fico enlouquecida,
já não posso te beijar e te entrelaçar em meus braços.

Meu coração esta destroçado de tanto sofrer...
Não quero pensar que fui enganada por uma noite de amor,
continuarei a te esperar o tempo que for necessário,
por que no fundo eu sinto que você sentira minha falta.
(Paty Padilha e Graciela da Cunha)
17/08/2008

BUSCO UM AMOR


BUSCO UM AMOR

Estou à busca
de um amor maduro
e duradouro.
Que chegue como
uma explosão
em minha vida.
Enfeitando meu corpo
com suas caricias e amor.

Eu busco um AMOR só meu!
Cansei da solidão...
Este amor tem que ter
sabor de pecado.

E que fique para a ETERNIDADE.
(Graciela da Cunha)
17/08/08

FANDANGO


FANDANGO

Fui num fandango lá pelas bandas de Manoel Viana,
chegando lá vi que o baile era de gente fina,
era noite fria e o som da gaita choramingava...

O CTG, feito de capim santa-fé e pau-a-pique,
o baile corria frouxo que um gaudério,
puxou-me pela mão e já saímos entreverados,
num vanerão pacholento...

Eu me grudei no gaudério com ares de que era meu dono,
com aquele olhar machucado pela vida,
e a gaita gemia uma milonga macia.

Como tudo que é bom termina, o fandango terminou...
E meu gaudério sumiu com seu cavalo zaino.
(Graciela da Cunha)
01/08/08

MINHA ALMA CIGANA


MINHA ALMA CIGANA

Minha alma é de cigana
Sou mulher misteriosa
Tenho espírito livre e liberto
mulher faceira e dengosa


Sou andarilha solta pelo mundo
Quero em teus braços me envolver
Saberás quantos encantos eu tenho
Jamais vai querer me perder

Quando danço encanto e seduzo
com meu olhar tenho fascinação
Ouve meus encantos cheio de poesias
Vamos rodopiar esta canção

Quando jogar uma rosa vermelha
Agarra com muita paixão
Venha logo para meus braços
Sentir profundo toda a emoção
(Graciela da Cunha e SoninhaBB)
17/08/08

PARDAL


PARDAL

O pardal entrou pela janela
do meu quarto começou a voar
desesperadamente, não sabia o que fazer...

Comecei a agitar os lençóis,
abri todas as janelas e portas,
mas pobrezinho estava desesperado...

Voava de um lado para outro,
buscava sua liberdade perdida,
naquela hora me senti como aquele Pardal...
Perdida em meus medos e minha solidão.

Com muito esforço consegui acalmá-lo,
ele veio e posou em minha mão,
levei-o até a janela e ele voou...
Alcançando sua liberdade!
(Graciela da Cunha)
09/08/08

REVIVENDO O NOSSO AMOR

Acordei com uma sensação estranha, não sabia o que era no final da tarde sai para dar um passeio com a esperança, que o ar puro me tornasse a alma um pouco mais leve...

Fui até a nascente do riacho e lavei as mãos e o rosto, e voltei para casa animada, e a lua já brilhava no rastro, dos últimos raios de sol e uma estrela única prometia...

Uma noite de encantamento e neste momento fechei os olhos, e escutei uma música e as lágrimas escorreram pelo meu rosto, e quando abri os olhos o meu amor estava parado sorrindo, seus dentes brancos contrastando com a sua pele morena, as linhas do sorriso enfatizando a beleza máscula de suas feições, para não romper a doce tênue harmoniosa que estava instalada, naquele momento, nada foi dito.

O céu estava escuro e salpicado de incontestáveis estrelas, e lua brilhava e a brisa marinha trazia até nós o aroma das flores, a ali ficamos abraçados revivendo o nosso amor...
(Graciela da Cunha)
17/08/08

CAMINHO DE FLORES


CAMINHO DE FLORES

Encontrei um caminho de flores,
que alegram o meu destino,
meu caminho era preto e branco...

Estas flores vieram colorir a minha vida,
muitas vezes regadas com minhas lágrimas...

Agora quando a dor vem, busco no colorido,
que as flores me trouxeram a minha alegria.
(Graciela da Cunha)
Santa Maria/RS 16/08/08

CARIDADE


CARIDADE

Sempre devemos estender
a mão amiga,
mas deixar o interesse de lado,
pois esta é a Lei Divina.
Para com isso consagrarmos
a plantação do bem...

Desculpando,
ajudando,
aprendendo,
redimindo,
amando,
respeitando...

Assim criaremos a paz
e a felicidade será plena.

No livro da natureza é preciso acender,
dentro de nós a luz para receber o espetáculo,
soberano das bênçãos do Pai Celestial.

“Fora da Caridade não há salvação”
(Graciela da Cunha)
Santa Maria/RS - 16/08/09

AS CRIANÇAS

Ao contemplar a beleza das várias plantas floridas, exalando variados e indiscutíveis perfumes, canteiros floridos repletos de girassóis e dálias...

Ouvi sons dulcíssimos de um coral infantil, emocionei-me ao ver um grande grupo de crianças, todas trajando brancos uniformes, com lindo bordado azul na blusa...

As crianças vieram em minha direção, e me olharam com amor, felicidade e amizade, toda a minha alma se viu envolvida, elo calor de incomparável bem-estar jamais sentido.

Nunca poderei explicar como me senti, somente o amor pode proporcionar momentos assim.
(Graciela da Cunha)
16/08/08

PRECE


PRECE

Nosso Senhor Jesus Cristo,
peço-te que envies benção a todos nós.
Afaste de nós Pai, toda a dor, angustia e tristeza.
Certa que ouvirá a minha súplica...
Que seu amor nos de força para lutarmos
com o coração e nos dê a luz da inteligência,
rogo ao Senhor que minha prece,
tire à dor de cada irmão nesta hora,
e todos recebam Suas bênçãos,
caindo sobre cada um, as luzes cintilantes do amor.
(Graciela da Cunha)
Santa Maria/RS - 16/08/08

MAÇÃ


MAÇÃ

Eva deu para Adão uma maçã,
a coitada é tentação,
até pecado original ela é...

A maçã é apenas uma fruta,
que significa PAIXÃO,
é minha paixão por ti que não tem limites.

Maçã é feita de amor e não existe pecado,
prove a minha maçã e sinta meu calor.
(Graciela da Cunha )
09/08/09

BEIJO


BEIJO

Hoje sinto a lembrança
do beijo que pediste,
lembro do teu olhar com o meu,
numa atração que não se vê ...

Sinto meu corpo
bailando e tremendo,
pelo sentimento que nos uniu,
meu coração é teu e quero
adormecer em teus braços.

Sinto-me na palma de tua mão,
ouço o bater do teu coração,
hoje te espero com o
beijo que pediste.
(Graciela da Cunha )
09/08/08

PEDRA


PEDRA

Joguei uma pedra
No riacho
Como se jogasse
Minhas tristezas

Por teimosia
Ela não afundou
Ficou a beira do riacho
Queria que afundasse
Afogando todos os
Sentimentos ruins

A pedra estava
No meu caminho
Somente trazendo
Sofrimento....

Quero minha vida de volta
Com alegrias e até tristezas
Mas somente tristeza
Esta não quero mais.
(Graciela da Cunha)
09/08/08

NASCEU UMA CIGANA

O dia estava amanhecendo, junto chegara o sol
Trazendo boas-novas no acampamento cigano
O povo cigano agradecia a Santa Sara Kali
Pelo nascimento da ciganinha que lhe deram o nome Sara.

Em homenagem a Protetora do Povo Cigano
seus pais não cabiam de felicidade
Era o fruto do amor que traria união ao povo
Começaram a preparar a melhor festa.

A primeira providência era não deixar a fogueira apagar
Para dar o início do ritual do primeiro banho de Sara
Prepararam o banho em uma bacia de prata trabalhada com fios de ouro.

Com água limpa da cachoeira, ervas aromatizadas e peças de ouro
O pai passou na água do banho seus punhais afiados
Para cortar todo o mal que pudesse atravessar o caminho de Sara.

A mãe enxugou sua filha em uma linda manta bordada
Purificada com a fumaça de jasmim e alfazema
As outras ciganas faziam as orações.

A noite chegou trazendo a mãe Lua para completar
o ritual do nascimento da menina Sara.
A fogueira estava com as labaredas altas e o fogo parecia cantar.

A festa foi até o amanhecer quando começou
a cair uma chuva mansa e seu barulho tocava as
árvores fazendo uma bela sinfonia de violinos.
(Graciela da Cunha)
Santa Maria/RS - 13/08/08

ÍNDIA ITAPUÁ


ÍNDIA ITAPUÁ

Índia Itapuá com sorriso na face,
Com cabelos negros e cheiro de flor,
Saindo da mata verde...


Para ofertar lírios brancos da paz,
E tinham a leveza de uma folha de papel,
E ofertava a paz para todos os povos,
Em sinal de amor...

Era como fosse uma poesia buscando serenidade,
Para deixar alegria e dar força para enfrentar,
Os problemas e resolver as dificuldades.

A Índia Itapuá veio trazer a harmonia,
Amor com a benção de Nosso Senhor Jesus Cristo.
trouxestes o perfume da flor...
Ao mundo... O verde ...Certezas...

E eu quis contar...Falar.
Te desenhar...Pintar.
Deu essa vontade louca .
Contagio total.

India flor de perfumado encanto,
Sei que posso te abraçar,
Te sinto viva dentro do olhar...

Esperança da mata...
Doce Itapuá!
Limpas a dor...
Que a lua te banhe de prata...
Te ofereça todo esplendor...
Paz pra cada criatura ser divino do amor.
(Graciela da Cunha e Leninha-Solzinho)
12/08/08 – 23h:43min

ROSAS BRANCAS

Maria acordou com a imagem de seu amor na mente, sonhara com ele e tinha sido muito agradável, ele sempre estava em sua minha memória...

O cupido andou brincando com seu coração, o meu sonho fez despertar-lhe os sentimentos que estavam adormecidos. Ela nunca acreditou em amor a primeira vista, a paixão aconteceu e não foi um sonho, recebeu um buquê de rosas brancas de seu amor.

Abriu o cartão e lá estava escrito: “Quem envia rosas brancas a uma mulher, demonstra através delas ser esta mulher, especial em sua vida. Amo-te.”

Maria colocou as rosas em seu quarto, e cuidou com muito carinho, toda vez que nelas tocava imaginava estar tocando em meu amor. Permitiu-se que a imaginação fizesse recordar.
(Graciela da Cunha)
09/08/08

sábado, 27 de junho de 2009

O PINÓQUIO E A FADA AZUL


O PINÓQUIO E A FADA AZUL

Em uma linda casa no campo
Vivia o velho carpinteiro Gepeto
Com um pequeno pedaço de madeira

Contente com o seu trabalho de carpinteiro
Construiu um boneco que deu o nome de Pinóquio
Quando aprontou o boneco já era noite

Resolveu se recolher, mas antes olhou para o céu azul
Estrelado e pediu para a estrela maior e mais brilhante
Que seu boneco se transformasse num menino de verdade

Assim que Gepeto dormiu, entrou a Fada Azul pela janela
Com sua varinha mágica, fez Pinóquio caminhar e falar
Se caso fosse bonzinho poderia um dia se tornar
Um menino de verdade com carne e osso

A Fada Azul com sua inteligência
Escolheu o grilo falante para ajudar o Pinóquio
A entender o certo e o errado.

A partir da ajuda da Fada Azul
Pinóquio passou a falar e a caminhar
Para alegria do Velho Gepeto

A magia da Fada Azul transformou
Transformou o boneco vivo, falante e alegre.
É assim que transformo minhas amizades
Pois tenho o poder da Fada Azul.
(Graciela da Cunha)
Santa Maria/RS 10/08/08

A SEPARAÇÃO

Maria casou-se ao completar 16 anos. O namoro foi tranqüilo e não eram permitidos maiores intimidades.
José e Maria preferiram viver cada fase do relacionamento com as alegrias daqueles momentos, sem anteciparem nada antes do casamento.
Com o casamento, vieram dois filhos. Marilha e Jorge. E viviam em paz , harmonia, com muita alegria e amor. Até o dia que José passou a apresentar-se bastante modificado. Antes extrovertido, fechou-se em si mesmo, outrora calmo, agora encolezirava-se facilmente com tudo, com todos arredio, ensimesmava-se, sem nada falar.
Maria tudo fazia para restituir o brilho do olhar do esposo, sua alegria de viver. Porém, Jose alegava estar cansado de tanto trabalhar. Costumava dizer que trabalhava para trazer o conforto para a esposa e para os filhos, e que não ficava passeando.
E a vida continuou, até que um dia Maria resolveu ir até a empresa da família sem avisar o marido, queria fazer uma surpresa e convidá-lo para jantar e irem dançar mais tarde. Faria mais uma tentativa para salvar seu casamento de mais de trinta anos.
E qual não foi à surpresa, quando, adentrando no escritório, surpreendeu com uma cena chocante. José estava com outra pessoa em comportamento que não permitia dúvidas.
Descontrolada foi embora, pois descobriu que passados mais de trinta anos fora trocada pela funcionária, a qual se dizia sua amiga e freqüentava sua casa, pois nos final de semana para ganhar um pouco mais, pois era mãe solteira, fazia faxina na casa do casal. Maria sempre ajudo-a por saber da dificuldade que aquela pobre moça passava, tendo que criar sua filha sozinha.
Até hoje José não aprendeu a conjugar o verbo amar, como nosso Pai Maior nos ensinou. Passou a viver com a nova família, esquecendo que um dia teve esposa, filhos, netos e bisnetos. Ele sempre afirmava que era muito feliz com sua nova família, esposa e filha, a qual ele assumiu como pai, e deu todo o conforto, o qual nunca dera para sua família.
Quando seus filhos o procuravam e perguntavam por que ele não telefonava e não aparecia, costumava falar aquele ditado antigo, que hoje não se usa mais, pois tudo mudou, “ainda sou do tempo que a carreta vai à frente dos bois”, querendo dizer que era os filhos que deveriam procurar.
Mas quando os filhos ou netos o procuravam sempre tinha palavras de rancor, humilhava com toda sua ira, espezinhava e ofendia. E no final da visita sempre falava, somente fiquei com a Maria por causa de vocês, quem seria vocês hoje se não fosse a minha fortuna. Hoje vocês têm pai rico, amanhã vocês serão filhos pobres. Eu a amava, mas o tempo desgastou a relação. Mas ele esqueceu que quando existe amor tudo se faz para não magoar a sua família e a todos.
E hoje José vive com sua nova família dizendo-se feliz e bem de vida, pois o que importa para ele são os bens materiais e sua nova vida, que não permite a convivência da velha família, aquela se foi ficou no passado. Tendo uma índole violenta, procura justificar de muitas maneiras a sua conduta, e afirma estar agindo em conformidade com seus direitos. “Aqui mando eu, o dinheiro é meu e faço o que bem entender, e vocês vão morrer pobres, pois vou viver até os 104 anos”. Então enterro vocês todos.
José esqueceu de seguir a recomendação de Cristo: “fazer a outrem o que desejamos que outrem nos faça”.
Este José era um herói para os filhos, e hoje ele é visto aos olhos dos filhos como um pobre coitado. Os sonhos daquelas crianças já foram, e dele sequer respeito tem, pois ele não se dá o respeito a si próprio.
Os bens materiais ficaram na retaguarda carnal. A riqueza é uma provação muito difícil, pois estimula o egoísmo, a ambição, o orgulho e todo o tipo de excesso.
José que detém um grande patrimônio fica no dever de administrar esses bens em benefício da coletividade. Assim como o intelectual não pode guardar para si os frutos do seu conhecimento, devendo antes distribuí-los a mancheias a seus irmãos em Humanidade.
Nada nos pertence, somente temos a posse dos bens que aqui na terra temos, o proprietário é Deus. E quando retornarmos a Pátria Espiritual nossos bens aqui na terra vão ficar. No mundo espiritual somos avaliados por nossas virtudes que tenhamos amealhado durante a travessia carnal.
A nossa felicidade somente será possível na medida em que “não fizeres a infelicidade de ninguém, e fizeres a felicidade de alguém”.
E este caminho José não quer saber, vive o seu mundo com sua nova família, e se diz feliz, pois a velha família não serve para nada. Ele é o dono da razão e tudo que fala quer que seja lei. José teve pouco estudo, mas sempre diz que o mundo lhe ensinou de tudo um pouco, então ele é médico, veterinário, advogado, entre tantas outras profissões. Ele sabe tudo, mas nunca aprendeu o que deveria aprender, amar seus familiares como a si próprio.
(Graciela da Cunha)
Santa Maria/RS - 10/08/08

BRUXA DA AMIZADE


BRUXA DA AMIZADE

Nasci bruxa com a vassoura
debaixo do travesseiro.
Quando cresci peguei-a
saí pelo mundo
a dissipar todas as maldades
e crueldades existentes...

Meu lema é buscar
felicidade para todos
trazer muita paz, luz e amor.
Minhas magias são feitas
para espalhar alegrias.

Meu pó mágico
é poderoso e milagroso.
Tanto que a tristeza quando vê...
Foge desesperada...
Quando saio com minha vassoura
varro tudo de ruim...
Queimo no caldeirão as maldades.

Quando preparo minhas porções
junto todos os temperos milagrosos
jogando porções de amor, carinho
amizade e alegria.

Quando chega a lua cheia
olhe para cima das árvores
que lá estarei EU a te cuidar.

É só chamar pela
BRUXA DA AMIZADE.
(Graciela da Cunha)
10/08/08