quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

SEGUE O VENTO


SEGUE O VENTO

Quantas estradas já caminhaste
Observando sol e as estrelas,
nunca deixando o amor morrer?
Sejas como o vento. Em
cada lugar que passa,
transmite a sensibilidade da vida
em total sintonia com o universo.
Sigas o vento,
que enfrenta e supera obstáculos,
com firmeza, decisão e otimismo.
A pessoas precisam de ti,
da tua coragem, tua presença
e do teu sorriso.
(Graciela da Cunha)

SER FELIZ


SER FELIZ

Manhã de fevereiro.
Sol radioso.
Levantei alegre como os pássaros.
Saí a passear
cantarolando baixinho.
Os raios de sol
batiam em meu rosto
penetrando dentro de mim,
transmitindo-me uma doce paz.

Ao passar por um jardim,
uma criança sorria
e num gesto espontâneo
ofertou-me uma rosa.

Foi o bastante para
eu chegar a conclusão:
basta bem pouco para ser feliz;
basta ver e sentir o sol;
basta olhar o azul infinito do céu,
as nuvens brancas saltitantes;
basta aspirar o perfume das flores
e participar da alegria das crianças.
(Graciela da Cunha)

TRISTE MELANCOLIA


TRISTE MELANCOLIA

Ao longe escuto uma triste canção.
O vento calmo murmura
lento. Como as mágoas do coração,
a folha cai despertando amargura.

Nesta tenebrosa solidão
vou pensando nos problemas,
nas esperanças perdidas.
Do alto de onde vivo

a pequena folha caiu.
Conhecia a triste melancolia
junto ao barulho do vento.

O rumor de uma folha seca caída
entristeceu ainda mais meu coração,
conduzindo o meu pensamento ao desconhecido.
(Graciela da Cunha)

ESTA MULTICOR


ESTA MULTICOR

A chuva cai lá fora
Espessa e fria.
Num só instante, a terra
fica úmida e lágrimas caem.
De repente, contra o horizonte,
vê-se o arco-íris no céu.
Almas cinza e tristes
sem perceber a beleza,
sem pressentir
a festa multicor que virá!
(Graciela da Cunha)

MENSAGEM DE FÉ


MENSAGEM DE FÉ

A humanidade caminha a passos largos para o progresso. A felicidade almejada, tão procurada, está diante de nós; está no aceitar ser e exercer determinada função útil, dentro da comunidade a qual fazemos parte.
Dentro do que se faz e como se faz, deve haver conteúdo, forma e dimensões suficientes para obter um significado real.
Paralelo a tudo isso, procuramos a humildade de reconhecer nossa condição humana, buscar uma maior perfeição à luz do saber. Esta luz pode ser transmitida, através de um raio de sol que entra em nossa casa, iluminando nossos corações, pode ser também a luz de uma estrela que embora distante, na quietude, descanso e reflexão da noite, nos transmite sempre uma Mensagem de Fé.
Não necessariamente deva ser uma estrela a nos transmitir algo divino.
Ela poder ser ou representar apenas um símbolo.
Pode ser um amigo que nos orientou e a quem deve, em grande parte, nossa formação e educação.
Quem colocou dentro de nós, conteúdo de Vida e Mensagem de Fé?!
Felizes daquelas pessoas que encontram uma “estrela em seu caminho”.
(Graciela da Cunha)

FADA MENINA


FADA MENINA

Fada Menina
busca seus sonhos
contando histórias.
Florescendo jardins,
desenha no céu
a figura de um anjo.
Junto as cascata de cores
cai o arco-íris
no Portal dos Sonhos e da Magia.
(Graciela da Cunha)

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

ESPERANÇA


ESPERANÇA

O mar me convidou para dançar.
O sol exibido se desnudou
de suas vestes, matizou o céu,
despediu-se do dia e de mim.
A luz me convidou a sonhar.
Choveram estrelas de esperança.
(Graciela da Cunha)

A cortesia é o primeiro passo da caridade e
a gentileza é o princípio do amor.
(Graciela da Cunha)

sábado, 13 de fevereiro de 2010

BORBOLETAS AZUIS


BORBOLETAS AZUIS

No Portal dos Sonhos e da Magia
as azuis borboletas
voam, giram, tontas
pousando nas rosas.

Com suas asas
suavemente batendo
vão de rosa em rosa
o néctar recolhendo.

Suave aroma
deixam exalar pelo ar.
Borboletas inquietas,
felizes, não cansam de voar
entre fadas, duendes,
elfos e Grilo Falante.
Juntam-se as asas de libélulas,
graciosidade e varinhas de condão.
(Graciela da Cunha)

SEU SONHO


SEU SONHO

Cultive os seu sonhos
como o jardineiro.
Cuida das flores
para embelezar a paisagem.

Ame o seu sonho como
amante impetuoso
para transbordar paixão
e transpor limites.

Beije seu sonho,
com o beijo apaixonado
dos amantes.
Deguste o seu sonho
como o mais precioso vinho.

Poetize os seus sonhos
com a sedução da poesia.

Realize os seus sonhos descobrindo,
cultivando, amando, beijando,
lutando e poetizando a vida
como um sonho.
(Graciela da Cunha)

MEU AMOR


MEU AMOR

Quero ser tua água,
viver no teu leito,
és o meu rio.

Quero ser o teu néctar,
quero o teu beijo,
és o meu mel

Quero ser tua flor,
girar em teu sol,
tu és meu amor.
(Graciela da Cunha)

ESPERANÇA


ESPERANÇA

O mar me convidou para dançar.
o sol exibido se desnudou,
com suas vestes matizou o céu,
despediu-se do dia e de mim.

A luz me convidou a sonhar...
Choveram estrelas de esperança.
(Graciela da Cunha)

SANGUE


SANGUE

A única rosa
que me ofertaste
chorou sangue
dos espinhos em
meu coração.
(Graciela da Cunha)

MINHA POESIA


MINHA POESIA

Minha poesia,
que considero infinita,

vive em silêncio
dentro de mim.

Não foi dita,
não foi escrita,

está na guarita
do meu coração.
(Graciela da Cunha)

SAUDADE


SAUDADE

Saudade...
Ah, isso sim,
sempre esteve comigo!
As saudade do quê?
Não sei!
Só sei que senti
o que sinto:
talvez a sensação de sonhos
não realizados.
(Graciela da Cunha)

O amor precisa ser apaixonado para não ser monótono,
sem contrato necessita de união.
(Graciela da Cunha)

SONHO


SONHO

Na velha praça
em frente à igreja
abriga, em seus cantos,
antigos passos.
Nos meus passeios
antigos risos.

Nos seus bancos
antigos traços.
No velho tronco da
árvore centenária,
antigas marcas
da palavra amor.

Só na abriga meu sonho,
que tal um passarinho
já abandonou o seu ninho,
e há muito tempo voou.
(Graciela da Cunha)

MEU QUINTAL


MEU QUINTAL

No quintal
comprido e largo,
por muitos anos
abrigado, pelo tempo
era ornamentado
por laranjeiras.
Na frente, um parreiral,
lugar preferido dos bem-te-vis.
Nas ensolaradas,
manhãs de verão.
Nos fins de tarde,
o sol tudo tingia
com a claridade da vida,
enquanto eu crescia
em meio a sonhos,
de felicidades e poesias.
(Graciela da Cunha)

O PRIMEIRO ENCONTRO


O PRIMEIRO ENCONTRO

Quando os nossos olhares se encontraram,
senti toda a felicidade se apossar de mim,
as batidas do meu coração se aceleraram,
desejei que esse momento não tivesse fim.

Eu queria ouvir pela primeira vez a sua voz,
tocar suavemente os seus carnudos lábios,
sonhar com um lindo futuro dedicado a nós
onde amor e paz serão nossos entes sábios

Para te encontrar cruzara as mais distantes
fronteiras do universo e atravessara estrelas
que fulgem esquecidas da visão humana.

Enfim nos encontramos, almas irmãs constantes,
felizes viveremos nossas paixões somente por tê-las
mais uma vida linda como tantas outras se emana.
(O FILHO DA POETISA e Graciela da Cunha)

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

A MUDEZ DE UMA POETISA


A MUDEZ DE UMA POETISA

Vivo agora uma situação que me aterroriza,
não estou conseguindo os meus poemas escrever,
isto é um absurdo para quem, como eu, sou uma poetisa,
de pegar uma folha e não escrever uma linha se quer.

Sei que não sou deusa da poesia e nem tão pouco uma rainha,
acredito que para escrever eu necessite de uma inspiração.
Agora não conseguir escrever mesmo nenhuma linha
De um texto qualquer... causa-me muita frustração!

Numa situação dessa a quem devo pedir ajuda?
Aos meus amigos poetas? Ao deus grego da poesia?
O que devo fazer para que a minha inspiração deixe de ser muda?

Quem ao ficar ciente da minha história e teve de mim compaixão,
se for poeta ou um excelente leitor, que venha com toda energia
e passe-a para mim assim que me estender a sua salvadora mão.
(O FILHO DA POETISA)

P.S.: Sendo solidário à minha amiga e poetisa Graciela Cunha.