terça-feira, 28 de setembro de 2010

MEUS OLHOS


MEUS OLHOS

Olhe nos meus olhos
antes de fazer-me
voltar a lhe amar.
(Graciela da Cunha)

REFLITA


REFLITA

Pense e reflita:
o que realmente quer?
Não me faça
sofrer

mais do que já sofri
ao me fazer
amar você novamente!

Olhe nos meus olhos
antes de fazer-me
voltar a lhe amar.
(Graciela da Cunha)

DOCES ABRAÇOS


DOCES ABRAÇOS

Entre doces abraços
me vem o desejo
de cobri-lo de beijos.
(Graciela da Cunha)

CHUVA



CHUVA

Na chuva,
felizes
brincamos.

Os pingos
em nossas faces
vão deslizando,

misturando
com nossos
prantos de alegria.

Nossos corpos,
se dividem entre
o frio e o calor.

Aquecemos-nos do frio
quando estamos abraçados.
Entre doces abraços
me vem o desejo
de cobri-lo de beijos.
(Graciela da Cunha)

ESTRELAS


ESTRELAS

Cintilam no azul do céu,
como pedras preciosas...
Sinais do Mestre
as constelações de astros
na abóboda infinita,
dispersos, distantes dos homens,
por entre as nuvens que passam.
Esperança de algo?
Finitas ou infinitas?
Será que sabem nossa existência?
(Graciela da Cunha)

MEUS PASSOS


MEUS PASSOS

Com passos firmes
em direção ao futuro
quero sentir o palpitar
do coração do mundo.
Quero assumir a responsabilidade
de ajudar,
de colaborar,
de participar,
de andar,
sempre em busca da VERDADE!
(Graciela da Cunha)

GOTA DE ORVALHO


GOTA DE ORVALHO

Entardeceu...
Anoiteceu...
Veio o orvalho
com a brisa da noite.
Quietude nos lares...
hora de descanso...
trinado alegre de aves multicores.
o sol brilhando
fez ver a rosa do jardim,
que desabrochou,
uma gota de orvalho
cintilando
todas as cores do arco-íris.
Beleza sem par da natureza,
na alegria e na dor presente
como símbolo do sentimento humano.
(Graciela da Cunha)

HUMANIDADE FELIZ


HUMANIDADE FELIZ

Neste instante,
um momento de prece:
há paz, luz , alegria e realização!
Há amor no coração...
há muito sol, lá fora
inundando a terra
há esperança nascendo,
amizade refazendo,
amor tornando
a Humanidade mais feliz!
(Graciela da Cunha)

TRISTE MELANCOLIA


TRISTE MELANCOLIA

Ao longe, no escuro, uma triste canção.
O vento calmo murmura
Lento. Como as mágoas do coração
a folha cai despertando amargura.

Nesta tenebrosa solidão
vou pensando nos problemas,
nas esperanças perdidas
do alto de onde vivo.

A pequena folha caiu.
Conhecia a triste melancolia
junto ao barulho do vento.

O rumor de uma folha seca caída
entristeceu ainda mais meu coração.
Meu pensamento ruma ao desconhecido.
(Graciela da Cunha)

CHUVA


CHUVA

Do vidro a janela
uma gota mais bela
trêmula se aviva,
rutila e seduz;
não sei se da chuva
ou de lágrima feita,
parece perfeita
figura de flor.

Já trêmula e viva,
embala-se e resvala.
Não sei se no vidro
ou na retina dos olhos,
pois chove lá fora
e chove aqui dentro!
Diversos se encontram
nos meus sentimentos.

Da chuva lá fora
floresce a natureza,
da chuva aqui dentro
fenece a ventura.
Quem sabe o destino
por estes eventos,
prepare o momento
do encontro do amor?
(Graciela da Cunha)

A SONHAR


A SONHAR

Meu sonho...
mil sonhos
no embalo
do tempo,
que o vento
levou.

Carícias,
primícias
da infância,
que a mente
da gente
guardou.

As flores,
mil cores,
nos bosques
e prados,
que alados
vão voar.

Os cantos
são tantos,
se fundem
num coro
sonoro
na mata.

As águas,
sem mágoas,
descendo
frementes,
contentes
na vida.

As pedras
medram
o rio.
Lembranças...
Crianças
a sonhar!
(Graciela da Cunha)

MINHA SINA


MINHA SINA

Naqueles olhos cheios de esperança
enxergava meu futuro... presente
bem longe! Hoje tenho só lembrança
de você, meu querido amor ausente!

São tantos os momentos de tristeza,
como tantas as estrelas há no céu.
De você não esqueço: dou-lhe certeza!
Aqui você mora dentro do meu peito.

Nos meus olhos, no fundo da retina,
fez morada. Deles não sai.
Para um pouco amor, olha a minha sina:
Amá-lo muito, envolvê-lo mais e mais!

Você me cativou em poucas noites.
Depois partiu. Para onde, não sei!
Sua lembrança me soa como açoite.
Por que partiu? Aonde você esconde?
(Graciela da Cunha)

Desabrocham...


Desabrocham flores de sorrisos na natureza
e o vento penteia a cabeleira do
campo como música de ninar.
(Graciela da Cunha)

MINHA ESPERANÇA


MINHA ESPERANÇA

Ninguém sente a dor profunda
que minha alma se aninhou.
Meu amado foi alegre,
em braços outros se entregou.

Como pode assim florido
meu jardim ficar sem flor?
Foi-se embora o amor querido,
só restou em mim a dor.

Inda à noite, no alto, a Lua
projeta a sombra em mim.
vi do amado a boca sua
entre beijos sem ter fim.

Quem sabe a primavera
brotará no meu jardim!
nova flor, sem ser quimera,
perfumada só para mim?
(Graciela da Cunha)

SUPER STAR


SUPER STAR

Mulher semeadora com sorriso nos lábios.
Não demonstra, que já vem cansada de outras lidas
que a dura vida lhe reservou. Mestreou a casa,
serviu seus moradores.

Andou por tudo nas mil roupagens.
Nasceu free lance!
Como mãe e professora
tem mil utilidades...

Enfermeira dócil, hábil cozinheira.
Limpou, lavou, passou, pintou e bordou.
Secretariou e agendou recados,
como diplomata evitou contentas.

Como política conciliou as brigas,
corrigiu erros e propôs emendas.
Como juíza, aplicou as leis.
Como psicóloga ouviu com paciência
as reclamações mais absurdas.

Como economista redistribui as rendas:
um cadinho aqui, outro acolá.
Gerenciou as compras,
contabilizou os déficits.

Como palhaça fez graça
para o bebe não chorar.
Fez do seu pranto um canto
para o pequeno ninar.

Fez tantos estágios
nas diversas lidas,
mas ninguém da casa nota,
seu esforço Super Star;

porque sempre encontram tudo,
cada coisa em seu lugar.
(Graciela da Cunha)

RITUAL COTIDIANO


RITUAL COTIDIANO

O dia já vem chegando.
A mulher na cama a matutar...
fica arredia...
indagando
por onde começar.

Quarto...
cozinha ... quintal...
roupas sujas... banheiro....
programa para o dia inteiro!

Cansa só de pensar
no ritual cotidiano
do após o seu despertar.
Entra ano,
passa ano,
é sempre a mesma coisa!

E com todo este trabalho,
ainda tem a dupla jornada.
O Dia Internacional de Mulher
É todo o dia!
(Graciela da Cunha)

AMOR QUANDO FLORESCE


AMOR QUANDO FLORESCE

Senti por tuas mãos, calmas
Ternamente a me envolver,
Despertar do fundo da alma,
Todo íntimo do meu ser

Com mãos divinas, macias
Tu pousavas no meu braço,
Mas, não sei o que sentias,
Neste ser em descompasso

Destas mãos de dedos finos
Que me alisava os cabelos
Éramos apenas meninos
Que ainda não tem pelos

Numa pele toda lisa
Mas o amor quando floresce
è qual tarde que agoniza
E docemente anoitece
(Graciela da Cunha e Jenario de Fátima)

domingo, 22 de agosto de 2010

VISITA


VISITA

Receber uma visita
quando sozinho se está,
é como regar plantinhas,
para não deixá-las secar.

Retorna a alegria toda,
uma vontade louca de viver,
voar no espaço em roda,
para no infinito se perder.

Você que me visita,
peço-lhe que voe! Solte-se
e do meu coração que palpita
um abraço para que volte!
(Graciela da Cunha)

segunda-feira, 1 de março de 2010

GRACIELA


GRACIELA

Faço te um poema, como alegre criança
Que empina pelo ceu a pipa, papagaio
Ou qual o tempo cheio de esperança
Que faz nascer no campo a flor de maio,

Faço te um poema como a luz do raio
Que corta noite que era calma e mansa,
Feito a borboleta que inquieta dança
Sobre uma poça, onde quase eu caio.

Faço-te um poema cheio ternura
Porque em meio a esta meiguice pura
Algo mais doce ainda se revela.

Algo que por certo nada nunca explique
Algo que em meu verso apenas fique
Vestigios de sua a´lma Graciela
(Jenário de Fátima)

domingo, 28 de fevereiro de 2010

IMAGEM DE FELICIDADE


IMAGEM DE FELICIDADE

Brilha, diante de mim,
imagem de felicidade.
O tempo amenizou, por fim
e a paz faz-se luz pela cidade.

Nunca, antes, feliz assim.
O amor é sentimento sem idade.
Brilha, diante de mim,

imagem de felicidade.

Feliz, vou à cata de outra paragem.
Nada me demoverá do meu intento.
A estrela que brilha, na manhã, não é miragem.
Ela, no céu, é meu farol, enquanto
brilhar diante de mim.
(JL Semeador)
- em 27/02/2010, sobre dois versos da poeta Graciela da Cunha -