Por tanta dor, não conseguia dormir somente quando chegou o amanhecer. Ao despertar, não sabia onde estava remexi nas lembranças mas era em vão, a memória nada dizia.
Num impulso, levantei-me e a minha mente era muito confusa saindo do quarto, caminhei lentamente e uma chama na consciência, reconheci que estava em casa sozinha. Havia um vazio imenso o olho inchado pelo choro que petrificou por alguns minutos tentando buscar resquícios na memória, algo que justificasse aquele momento.
Eu estava pálida a expressão era de um grande esgotamento mental. Após algum tempo, uma cruel avalanche de recordações infinitamente tristes invadiu velozmente o vazio da minha consciência.
Quando as lágrimas brotaram, soltei um grito de dor e desespero. A crise de pânico durou algum tempo, fui parar no hospital. Passados alguns dias encontro-me muito melhor. Embora continue sozinha.
Não poderia dizer que deixei de sofrer, mas sei que tenho um anjo da guarda e que nunca estou sozinha. Apesar da dor, sei que posso reagir e não deixar as crises da síndrome de pânico chegar. Meu espírito protetor jamais vai abandonar-me. Se eu sustentar com coragem e com prece para as provações da vida. Ele esta ao meu lado e por ordem de Deus, por amor e a fim que não pare, seguindo adiante e evoluindo.
A meta é o próprio Deus, seguindo os desígnios que Ele traçou de acordo com minhas forças. Parar para lamentar, somente fará minha jornada mais triste, longa e sem propósitos. A coragem tem que sair de dentro do coração.
Com o dever de crer em Deus e seguir humildemente, não humilhando, mas humildemente. Aceitando os desafios com responsabilidade, coragem e fé dentro dos conceitos cristãos a fim de cumprir com o propósito nesta existência terrena. Aqui não estamos por acaso. Seguirei os ensinamentos do Mestre Jesus. E minhas crises de pânico não mais voltarão.
(Graciela da Cunha)
Santa Maria, 02/09/08
Conto publicado na Antologia dos poetas virtuais.
Num impulso, levantei-me e a minha mente era muito confusa saindo do quarto, caminhei lentamente e uma chama na consciência, reconheci que estava em casa sozinha. Havia um vazio imenso o olho inchado pelo choro que petrificou por alguns minutos tentando buscar resquícios na memória, algo que justificasse aquele momento.
Eu estava pálida a expressão era de um grande esgotamento mental. Após algum tempo, uma cruel avalanche de recordações infinitamente tristes invadiu velozmente o vazio da minha consciência.
Quando as lágrimas brotaram, soltei um grito de dor e desespero. A crise de pânico durou algum tempo, fui parar no hospital. Passados alguns dias encontro-me muito melhor. Embora continue sozinha.
Não poderia dizer que deixei de sofrer, mas sei que tenho um anjo da guarda e que nunca estou sozinha. Apesar da dor, sei que posso reagir e não deixar as crises da síndrome de pânico chegar. Meu espírito protetor jamais vai abandonar-me. Se eu sustentar com coragem e com prece para as provações da vida. Ele esta ao meu lado e por ordem de Deus, por amor e a fim que não pare, seguindo adiante e evoluindo.
A meta é o próprio Deus, seguindo os desígnios que Ele traçou de acordo com minhas forças. Parar para lamentar, somente fará minha jornada mais triste, longa e sem propósitos. A coragem tem que sair de dentro do coração.
Com o dever de crer em Deus e seguir humildemente, não humilhando, mas humildemente. Aceitando os desafios com responsabilidade, coragem e fé dentro dos conceitos cristãos a fim de cumprir com o propósito nesta existência terrena. Aqui não estamos por acaso. Seguirei os ensinamentos do Mestre Jesus. E minhas crises de pânico não mais voltarão.
(Graciela da Cunha)
Santa Maria, 02/09/08
Conto publicado na Antologia dos poetas virtuais.
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Me alegra
Graciela da Cunha