Uma pobre menina que contava com apenas quatorze primaveras fora iludida por um fazendeiro próspero. Ele a prometia constantemente em casamento. Ao saber da gravidez de sua adolescente amante, o cafajeste lhe disse:
- Olhe menina, uma coisa vou deixar bem claro para você! este bebê que você está esperando não é meu, ouviu! agora vá embora e não apareça mais aqui!
A família da menina até que tentou ampará-la, porém os seus pais não suportaram a vergonha de ouvir de todos da cidade adjetivos de baixo-calão referente à filha e a colocaram fora de casa. Para o pai a filha havia denegrido a honra da família. A mãe se omitiu em defender a filha e fora proibida pelo marido de pronunciar o nome da filha.
Essa pobre menina contava com apenas quatorze primaveras e sofrera pelo preconceito imposto naquela época às mães solteiras. Ela se esforçava para superar as dificuldades impostas pela vida e que a cada dia aumentavam mais.
A jovem procurou ajuda em todos os lugares daquela cidade do interior e nada! Os dias passavam e a ajuda não chegava. Nenhuma oportunidade surgia e a discriminação de toda cidade a fazia se sentir suja.
Um dia passando em frente a uma igreja, sentiu vontade de entrar. Estava se sentindo totalmente desamparada, olhou para Cristo no altar da igreja e perguntou:
- Será, meu Pai, que o Senhor não aceita mãe solteira?
Nove meses se passaram. A adolescente dera a luz a uma menina. A nova mãe enxergava a filha como um tesouro mais precioso do mundo. Era sua única riqueza, mas o destino separou mãe e filha.
O próspero fazendeiro teve muita curiosidade em ver o bebê de sua antiga amantezinha para ter certeza de fato que a menina não era sua filha, porém o tiro saiu pela culatra. Ao olhar para a infante não tinha como negar! O nenê herdara muitos traços do pai, portanto não podia mesmo negar que a criança era filha dele. Temendo que a criança passasse necessidade, o fazendeiro rapta a filha, tirando-a da mãe e a levando para outra cidade do interior. Entrega a educação da filha à avó paterna e ganha o mundo para tentar esquecer a menina-mãe. A jovem mãe fica apavorada com o sumiço da filha e não tendo mais a quem recorrer, retorna à igreja para visitar Jesus e pedir que Ele interceda e a ajude a encontrar à sua amada filha. Novamente todos os esforços foram em vão, todavia a jovem mãe não perdia a esperança de encontrar sua amada cria e todo o santo dia ia à igreja na confiança de que Jesus Cristo encontrasse e lhe entregasse a filha.
Ao se passar vinte e dois anos, mãe e filha reencontram-se com ajuda de Nosso Senhor Jesus Cristo. Participando pela primeira vez de uma romaria á igreja Sagrado Coração de Jesus, depois de muita insistência de uma amiga, a mãe - na casa de Deus - encontra uma moça que trazia consigo fortes traços físicos daquele fazendeiro que ela conhecera na adolescência e que lhe fizera tanto mal na vida; por outro lado, a jovem sentia-se atraída por aquela senhora que ela mesma nem conhecia, mas que inexplicavelmente dava-lhe a sensação de alguém muito familiar. As duas mulheres então se aproximaram. Este momento foi mágico!...
Cientes agora de que são mãe e filha, as duas se abraçam. Quando se abraçaram foi como um acalanto guardado. Aquele toque era uma canção de ninar para aquela menina. A mãe de olhos fechados absorvia a vibração daquele toque. E assim viveram para sempre, agradecendo ao Nosso Senhor pela bênção recebida.
(Graciela da Cunha)
- Olhe menina, uma coisa vou deixar bem claro para você! este bebê que você está esperando não é meu, ouviu! agora vá embora e não apareça mais aqui!
A família da menina até que tentou ampará-la, porém os seus pais não suportaram a vergonha de ouvir de todos da cidade adjetivos de baixo-calão referente à filha e a colocaram fora de casa. Para o pai a filha havia denegrido a honra da família. A mãe se omitiu em defender a filha e fora proibida pelo marido de pronunciar o nome da filha.
Essa pobre menina contava com apenas quatorze primaveras e sofrera pelo preconceito imposto naquela época às mães solteiras. Ela se esforçava para superar as dificuldades impostas pela vida e que a cada dia aumentavam mais.
A jovem procurou ajuda em todos os lugares daquela cidade do interior e nada! Os dias passavam e a ajuda não chegava. Nenhuma oportunidade surgia e a discriminação de toda cidade a fazia se sentir suja.
Um dia passando em frente a uma igreja, sentiu vontade de entrar. Estava se sentindo totalmente desamparada, olhou para Cristo no altar da igreja e perguntou:
- Será, meu Pai, que o Senhor não aceita mãe solteira?
Nove meses se passaram. A adolescente dera a luz a uma menina. A nova mãe enxergava a filha como um tesouro mais precioso do mundo. Era sua única riqueza, mas o destino separou mãe e filha.
O próspero fazendeiro teve muita curiosidade em ver o bebê de sua antiga amantezinha para ter certeza de fato que a menina não era sua filha, porém o tiro saiu pela culatra. Ao olhar para a infante não tinha como negar! O nenê herdara muitos traços do pai, portanto não podia mesmo negar que a criança era filha dele. Temendo que a criança passasse necessidade, o fazendeiro rapta a filha, tirando-a da mãe e a levando para outra cidade do interior. Entrega a educação da filha à avó paterna e ganha o mundo para tentar esquecer a menina-mãe. A jovem mãe fica apavorada com o sumiço da filha e não tendo mais a quem recorrer, retorna à igreja para visitar Jesus e pedir que Ele interceda e a ajude a encontrar à sua amada filha. Novamente todos os esforços foram em vão, todavia a jovem mãe não perdia a esperança de encontrar sua amada cria e todo o santo dia ia à igreja na confiança de que Jesus Cristo encontrasse e lhe entregasse a filha.
Ao se passar vinte e dois anos, mãe e filha reencontram-se com ajuda de Nosso Senhor Jesus Cristo. Participando pela primeira vez de uma romaria á igreja Sagrado Coração de Jesus, depois de muita insistência de uma amiga, a mãe - na casa de Deus - encontra uma moça que trazia consigo fortes traços físicos daquele fazendeiro que ela conhecera na adolescência e que lhe fizera tanto mal na vida; por outro lado, a jovem sentia-se atraída por aquela senhora que ela mesma nem conhecia, mas que inexplicavelmente dava-lhe a sensação de alguém muito familiar. As duas mulheres então se aproximaram. Este momento foi mágico!...
Cientes agora de que são mãe e filha, as duas se abraçam. Quando se abraçaram foi como um acalanto guardado. Aquele toque era uma canção de ninar para aquela menina. A mãe de olhos fechados absorvia a vibração daquele toque. E assim viveram para sempre, agradecendo ao Nosso Senhor pela bênção recebida.
(Graciela da Cunha)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por sua visita e volte sempre!!
Me alegra
Graciela da Cunha