terça-feira, 14 de julho de 2009

SILÊNCIO


SILÊNCIO

Não sou mais seus versos.
Ignora-me quando eu passo,
recusa-se a falar comigo,
não quer mais meus beijos.

De súbito se retirou nada falando.
Calou-se com seus segredos.
Busco você em meus riscos.
Quero alcançá-lo para reviver

aqueles momentos únicos
que eram somente nossos!
Não canso de imaginar você,
mas encontro-me no silêncio

com esta infinita saudade
que invade o meu peito de dor,
aflorando e mantendo meu pranto
além de acesas as emoções vividas.
(Graciela da Cunha)
12/11/08

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Graciela da Cunha