terça-feira, 21 de julho de 2009

VAZIO


VAZIO

É tão triste quando se perde o horizonte
Quando um vazio se estende interiormente
E tudo que se faz nada o preenche
Fazendo das fantasias apenas ilusões
Que ao descortinar, a dor desdobra
Abrindo feridas nas emoções.

É tão triste quando se vive esconder da carência
Em diversas fugas inúteis
Pois ainda que minta pra si mesmo
Sempre os olhos e atitudes vivem a entregar.

O vazio é uma dor que não se cala
Sangra o coração como se nada mais existisse
Atormenta a alma e o coração despedaça
Em nada mais se acha graça.

Não cala em nenhum momento
É como flecha que fere o sentimento
É como vento que afugenta a felicidade
Escurecendo o horizonte.
(Ataíde Lemos e Graciela da Cunha)
11/01/09

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Graciela da Cunha