quarta-feira, 19 de agosto de 2009

HISTÓRIA SEM SENTIDO


HISTÓRIA SEM SENTIDO

Peito aberto ao vento
apartando madrugadas
pelo caminho.
As rosas colhi com espinhos
quando minhas
asas foram cortadas.

Perdi-me nos
sem fim dos descaminhos,
no silêncio da noite;
é só desatino o
campo do calvário.

Caminho nos rumos do acaso,
desencantos reprimidos.
Viver neste palco
é ser parte desta
história sem sentido.

A solidão esta neste acaso
sem amor do acaso.
(Graciela da Cunha)
- 12-06-09 -

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Graciela da Cunha