segunda-feira, 17 de agosto de 2009
TERNO BEIJO
TERNO BEIJO
Ele tomou-me as mãos,
sentindo-as fremir,
mas percebeu-as
abandonadas entre as suas.
Com os olhos mergulhados nos deles,
ouvia cada uma de suas palavras,
como orquestra para meus ouvidos,
elevando-me tanto, a ponto de não mais
sentir o chão sob os meu pés.
Terminada a confissão,
ele abraçou-me com intensidade,
sentiu meu corpo frágil
de encontro ao seu,
depositando-me nos lábios
um beijo terno de amor.
(Graciela da Cunha)
01-06-09
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Graciela da Cunha