terça-feira, 18 de agosto de 2009

NOVO AMANHECER


NOVO AMANHECER

Transpus muitas barreiras:
tristeza, dor, solidão...
Mas agora ninguém me bota freios.
Vivo no espaço e no tempo,
nas rédeas do vento.
Não me prendem no laço!
É o destino que traço
neste novo amanhecer.
(Graciela da Cunha)
06-06-09

DOMINGO DE INVERNO


DOMINGO DE INVERNO

Inverno anuncia sua chegada
galopando nas costas do vento.
Domingo cinzento
dos pampas gaúcho.

Geadas frias abrem as
frestas de dor!
Sopram ventos desvairados
vastos véus feitos de ânsia.
É a voz do minuano.
É o sopro da solidão.

Fogão a lenha
aquece o coração
Fogo queima segredos.
O mate é o afago morno.
A saudade é o alento.
É o auto-retrato de um ninho vazio.

O mate amargo
adoça o dia a dia
ao som da milonga
vindo do rádio de pilha
para espantar a solidão.

Domingo de solidão,
a geada é um manto
cobrindo a alma
e o fogo amarga a tristeza
com suas labaredas vermelhas.

Minha alma canta saudade
cobrindo de geada minha tristeza
e assim vou pintando cada domingo
nas asas do inverno!

Vou buscando novos horizontes
esperando um próximo domingo
sem ter presente a solidão.
Levo a cuia e a erva
e meus poemas de dor.
(Graciela da Cunha)
- 05-06-09

NOTAS – II


NOTAS – II

Dor na minha alma.
Retiro este lamento.
Minha alma terá liberdade,
Fazendo meu coração brilhar com
Sol aquecendo-me e trazendo amor e paz.
(Graciela da Cunha)
04-06-09

NOTAS -I


NOTAS -I

Dos sonhos e alegria
Retiro todos meus lamentos,
Minha alma fica liberta
Fazendo melodia de amor...
Solidão não tem mais lugar!
(Graciela da Cunha)
04-06-09

LUZES


LUZES

Luzes coloridas.
O céu um tapete azul.
Vou sair e pintar
o meu mundo com
as cores do arco-íris do amor,
jogar fora as ervas daninhas
e colher belas margaridas
do meu novo jardim
para meu coração alegrar.
(Graciela da Cunha)
04-06-09

NATUREZA


NATUREZA

Acordei. Debrucei-me na janela.
Bocejei. Depois de uma bela espreguiçada
Alonguei-me de corpo e alma.
De vista também!
A olhar os morros ao longe
iluminados pelo sol da manhã.
Sopra vento de esperança.
Ventos que amornam meus pesares;
sensação de bem estar,
bem viver, muito bem passar
os dias da vida,
utilizando da natureza.
a beleza, duplamente bela,
da obra deste artista : DEUS.
Ventos de conforto...
(Graciela da Cunha)
04-06-09

CRACK NEM PENSAR


CRACK NEM PENSAR

C rack, a droga chamada pedra da morte infelizmente hoje no estado do
R io Grande do Sul já tem mais de 50 mil dependentes. É sim assustador!
A recuperação não é fácil. A oferta desta droga é muito, muito tentadora.
C omo sinais dela temos: usuários com emagrecimento, agressividade, etc.
K now – how temos que ter para agir com total eficácia no seu combate.

N asce a campanha do Grupo RBS de Televisão para alertar sobre o crack.
E le é uma pedra derivada da sobra de cocaína, sendo mais barata e causa
M ais dependentes por ser de baixo custo. O dependente precisa fumar sim,

P or dia, 20 ou 30 pedras. Ela é responsável pela maior escala de violência.
E le , o dependente, é capaz de qualquer atrocidade pra comprar a droga de
N ome originado pelo barulho que esta pedra faz ao ser queimada durante a
S ua elaboração. O combater ao crack depende da união governo e sociedade.
A companhamento desses dependentes em comunidades terapêuticas evita a
R ecaída dos mesmos no duro tratamento deles para se livrar deste grande mal.
(Graciela da Cunha)
04-06-09
CRACK NEM PENSAR. Toda a família faz parte do problema e todos deverão ajudar a resolver. A chance de recaída é alta.
(Graciela da Cunha) 04-06-09

P.S.:#Inspirado na reportagem A DROGA DA DESGRAÇA – Jornal Diário de Santa Maria-RS – sábado-domingo – 30-31 de maio-09

POEMA INGÊNUO


POEMA INGÊNUO

Areia onde se imprime
a marca de meu pé nu,
meu poema ingênuo
não ilude a rima.

Bêbado de indolência
de esquecimento do passado.
Sobre as ondas cadenciadas
minha alma balança.
(Graciela da Cunha)
01-06-09

AZUL


AZUL

Terno deslumbramento
acolhe o meu despertar.
Amo-te, azul sem mancha!
Morro de amor se me abraças
a qualquer recanto do céu.
Não quero mais esperar
para provar deste mel
nos lençóis azuis.
(Graciela da Cunha)
01-06-09

NOSSA DANÇA


NOSSA DANÇA

Divertíamos executando
os diversos atos de nossa vida
como uma dança em perfeita
harmonia e ritmo.
Tocávamos nossos
corpos em cadência.
Também inventávamos
outros passos recheados de amor.

Passos como: de bailados célebres,
da esperança,do amor, dos desejos...
Dançávamos como quem caminha
por longas planícies,
com movimentos rápidos.
Desejávamos chegar suando...
Realizávamos os saltos
e o declive do prado favorecia
nossas passadas com
a mão estendida ao outro.
(Graciela da Cunha)
01-06-09

PÁGINA BRANCA


PÁGINA BRANCA

Página branca
brilha diante de mim
imagem da felicidade.
Escrevo como pintor
a cor mais tímida
e mais viva.
As palavras, pegá-las-ei
pelas asas levantando
voo para o céu,
pousando aqui
na folha branca.
Sonho com novas harmonias.
Uma arte das palavras
mais sutil e mais franca,
sem retórica, e que não procure
provar coisa alguma.
(Graciela da Cunha)
01-06-09

PRIMAVERA


PRIMAVERA

Primavera chega
cheia de preguiça.
Suplico tua clemência.
Abandono o coração
que flutua ao sabor da brisa
num gotejar invadido de mel;
do néctar que as abelhas
colhem das flores.
O sol, que me acaricias,
bebe meu coração sem defesa.
(Graciela da Cunha)
01-06-09

MINHA VEZ


MINHA VEZ

Não espero mais!
O caminho atravancado
não me detém!
Agora é minha vez!
O raio de luz
me fez o sinal.
Fios luminosos
cruzam-se e veem
enlaçar meu coração.
(Graciela da Cunha)
01-06-09

BALANÇO-ME


BALANÇO-ME

Não
estou
mais
presa
ao
chão.
Balanço-me
na
extremidade
de
um
raio
de
luz.
(Graciela da Cunha)
01-06-09

ARDOR


ARDOR

Traz à minha carne
a cor e o ardor;
aos meus lábios,
a sede;
e o deslumbramento
a meu coração.
(Graciela da Cunha)
01-06-09

ERGO-ME


ERGO-ME

Tudo suprimi.
Tudo varri.
Pronto!
Ergo-me nua
sobre a terra
em lua cheia.
(Graciela da Cunha)
01-06-09

BRISA


BRISA

A brisa acariciou
as flores
nas manhãs
da primavera.

Embriaguez matinal.
Raios de luz nascente
fazem a carícia do dia.
Minha alma sente
o amor nascendo.
(Graciela da Cunha)
01-06-09

LEMBRANÇA


LEMBRANÇA

Busco no passado
alguma lembrança
para criar enfim
um poema,

mas me perco
numa vida transbordada
de recordações.

Parece que só vivo
um instante novo.
Não compreendo
a palavra solidão.
Ser só é não ser
ninguém!

As lembranças apresentam
como destroço da felicidade.
A lágrima cai
Trazendo-me à realidade.
(Graciela da Cunha)
01-06-09

AURORA


AURORA

Aguardei a aurora
em mar desanimado ...

Eu a (autora) vi chegar,
sem que o mar se calasse.
Suor de angustia,
travesseiro sob a
cabeça em pedaços...
A noite estava esplendida!
Eu não me achava presente.
Espera vaga.
Sufocação.
Recaída.
Inércia de mim!

Quem sou nisso tudo?
(Graciela da Cunha)
01-06-09

VENTO


VENTO

Vento violento...
ar esplêndido...
mar azul...
lua cheia...

Recordações
de todas
as partidas
passadas.
(Graciela da Cunha)
01-06-09