sábado, 4 de julho de 2009

CALAR


CALAR

Quando me fazem ficar quieta e calada
tirando o divino direito da minha expressão
muitas vezes me surpreendo pensativa
até mesmo de um jeito maliciosamente altiva
parando para pensar numa rápida evasão

Vem de forma veloz a vontade de lutar
escrever poemas que falem de amor
de fadas brincando juntinho com as rosas
borboletas implicando com vaga-lumes
da tristeza sendo tirada juntamente com a dor
e assim vou me perdendo entre tantos temas
buscando para minha vida mais sabor

São as palavras que me movem e atiçam
fazendo da minha vida um jardim encantado
com a poesia sendo meu destino certo bem concreto
onde a fantasia passa a ser o meu céu iluminado
e ao mesmo tempo o meu próprio chão estrelado
(Graciela da Cunha e SoninhaBB)
08/09/08

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Graciela da Cunha