sábado, 4 de julho de 2009

SOLIDÃO


SOLIDÃO

Na paisagem que se apresenta,
enxergo apenas a maldita;
ela dança silenciosamente,
tira o sono e rouba a paz .

O silêncio transforma a solidão,
num grito de desespero.
Somente escuto o agudo eco
dentro de mim,
essa tristeza sem fim...

Noites sempre iguais,
e a companheira constante;
não sei a que horas vai embora.
Que eu possa sorrir como antes...

Lágrimas rolam soltas,
estou a morrer aos poucos,
perdida de mim,
vazio no coração,
e o imenso frio da solidão.
Graciela da Cunha
29/08/09

P.S.: Com ajuda do meu amigo quim Moncks. Temos outra versão de solidão....bela

P.S.: Poesia publicada na Antologia dos poetas virtuais

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Graciela da Cunha