sexta-feira, 27 de junho de 2008

“Poeta pede alforria”



“Poeta pede alforria”
Era final de tarde a brisa do entardecer
Balançava docemente as laranjeiras em flor
Era hora de esperar a linda noite aparecer
Trazendo o luar cintilante e a estrela do amor
O sol caindo no poente avisava aos pássaros
E aos animais silvestres que era hora de se recolher
O dia se despedia, o sol se recolhia e a lua aparecia
E o manto da noite caia trazendo os dons da poesia
No antigo relógio de parede eu ouvia as badaladas
O som retumbante e imponente espalhava pela casa
Penetrando por cada ambiente o dever solene avisar
Que as atividades do dia estavam prestes a terminar
E assim eu retratei um fim de tarde nesta poesia
Homenageando a noite e despedindo-me do dia
Recebendo mil fluidos, permaneço em sintonia
Rabiscando em um papel, poeta pede alforria...
(Graciela da Cunha e Jane Rossi)
27/06/08

quinta-feira, 26 de junho de 2008

“As Pandorgas”


“As Pandorgas”
Os meninos soltam pandorgas ao vento
Com papel de seda e linha para orientar
A pandorga é solta ao céu azul
Ao abrir as asas parecem cavalos alados
Aos meninos propícia um momento mágico
Ao empinar a pandorga se sentem livres
Pelos movimentos das suas rabiolas
Os meninos sonham em lá estar
Os meninos voam com os pés no chão
Com eles vão suas fantasias e sonhos
Suas pipas planando no ar é emoção
A alegria estampada nos rostos risonhos
As pandorgas, pipas ou papagaios
Que a cada manhã enfeitam o céu
Parecem nos seus vaivens com os raios
Que cortam os ares fazendo escarcéu
(Graciela da Cunha e Neneca Barbosa)
26/06/08

quarta-feira, 25 de junho de 2008

“Poesias e Sonhos”


“Poesias e Sonhos”
A poesia catalisa os sonhos
Os sonhos estimulam a inspiração
A essência é escrever poesias
Pois sonhar é a grande solução
Em cada poesia escrita
Tem a singeleza do ato de sonhar
Pode parecer clichê
Mas é o que sinto ao escrever
Sonhos e poesias tem poderes
De nos libertar da ditadura do silêncio
Através dos sonhos somos capazes
De neutralizar o canto imaginário da razão
Por meio da poesia, dos sonhos e da razão
Tornamos-nos capazes da humanização
As intempéries que a vida
Por vez nos propícia
O escrever poesias sobre a forma de vida
É a forma de reinventar nosso próprio futuro
A poesia é momento de sublimação
E sonhos que se catalisam
(Graciela da Cunha)
Santa Maria/RS - 24/06/08