sábado, 6 de fevereiro de 2010

CORPOS ARDENTES


CORPOS ARDENTES

Mãos que se misturam em corpos ardentes
descortinando desejos e mil anseios
Bocas se misturam a músculos e seios
E o coração pulsando em forma latente

E se os lençois da cama vimos a frente.
Na hora da entrega, sem culpa ou anseios
Nos dois, como loucos, buscamos meios
Onde nós nos damos por completamente

Mas depois do amor, corpos extenuados
Corações batendo, mansos compassados
Pouco importa aquilo que se dá la fora,

De uma relação que é mansidão e calma
Restam de nos dois as nossas duas almas,
A vaguear juntinhas pelo mundo afora.
(Graciela da Cunha e Jenario de Fátima)