terça-feira, 5 de outubro de 2010


Minha alma
grita por socorro,
encontra-se no
emaranhado chamado
SOLIDÃO.
(Graciela da Cunha)

CATAVENTO


CATAVENTO

Naco de vento
que experimento
Liberta por um momento
Me cata vento


Meu desalento
Vento violento
Deitando-me ao relento
No sonolento vento.
(Bernadetti Moscareli e Graciela da Cunha)

NEXO E CONVEXO


NEXO E CONVEXO

Vestiram meus versos
e meus reversos
que muitas vezes
se formaram
sem nexo.

Despiram meus braços
e meus abraços
que muitas vezes
se formaram
convexo.
(Graciela da Cunha e Bernadette Moscareli)

Fiquei à deriva.
Nesta paixão naveguei
de corpo e alma.
(Graciela da Cunha)

Nosso amor é:
plenitude de corpo e alma,
é poesia e música
que nos faz feliz
numa chama que não se apaga.

Comungamos os mesmos ideais.
Tu (amor) sempre presente,
uma relíquia guardada com prazer
numa eterna paixão.
(Graciela da Cunha)

Há somente o esquecimento
das emoções passadas.
(Graciela da Cunha)
Alinhar ao centroComo fazer para mandar
embora a solidão?
E a saudade?
(Graciela da Cunha)

Busco em minha alma
pedaços de tua presença.
A saudade devora meu coração
dos beijos e do teu aconchego.
Lágrimas lavam minha face
na esperança do encontro de nós dois.
(Graciela da Cunha)

Banho minha alma
num mar de poesias,
a lua revela
a minha felicidade.
(Graciela da Cunha)