sábado, 13 de fevereiro de 2010

BORBOLETAS AZUIS


BORBOLETAS AZUIS

No Portal dos Sonhos e da Magia
as azuis borboletas
voam, giram, tontas
pousando nas rosas.

Com suas asas
suavemente batendo
vão de rosa em rosa
o néctar recolhendo.

Suave aroma
deixam exalar pelo ar.
Borboletas inquietas,
felizes, não cansam de voar
entre fadas, duendes,
elfos e Grilo Falante.
Juntam-se as asas de libélulas,
graciosidade e varinhas de condão.
(Graciela da Cunha)

SEU SONHO


SEU SONHO

Cultive os seu sonhos
como o jardineiro.
Cuida das flores
para embelezar a paisagem.

Ame o seu sonho como
amante impetuoso
para transbordar paixão
e transpor limites.

Beije seu sonho,
com o beijo apaixonado
dos amantes.
Deguste o seu sonho
como o mais precioso vinho.

Poetize os seus sonhos
com a sedução da poesia.

Realize os seus sonhos descobrindo,
cultivando, amando, beijando,
lutando e poetizando a vida
como um sonho.
(Graciela da Cunha)

MEU AMOR


MEU AMOR

Quero ser tua água,
viver no teu leito,
és o meu rio.

Quero ser o teu néctar,
quero o teu beijo,
és o meu mel

Quero ser tua flor,
girar em teu sol,
tu és meu amor.
(Graciela da Cunha)

ESPERANÇA


ESPERANÇA

O mar me convidou para dançar.
o sol exibido se desnudou,
com suas vestes matizou o céu,
despediu-se do dia e de mim.

A luz me convidou a sonhar...
Choveram estrelas de esperança.
(Graciela da Cunha)

SANGUE


SANGUE

A única rosa
que me ofertaste
chorou sangue
dos espinhos em
meu coração.
(Graciela da Cunha)

MINHA POESIA


MINHA POESIA

Minha poesia,
que considero infinita,

vive em silêncio
dentro de mim.

Não foi dita,
não foi escrita,

está na guarita
do meu coração.
(Graciela da Cunha)

SAUDADE


SAUDADE

Saudade...
Ah, isso sim,
sempre esteve comigo!
As saudade do quê?
Não sei!
Só sei que senti
o que sinto:
talvez a sensação de sonhos
não realizados.
(Graciela da Cunha)

O amor precisa ser apaixonado para não ser monótono,
sem contrato necessita de união.
(Graciela da Cunha)

SONHO


SONHO

Na velha praça
em frente à igreja
abriga, em seus cantos,
antigos passos.
Nos meus passeios
antigos risos.

Nos seus bancos
antigos traços.
No velho tronco da
árvore centenária,
antigas marcas
da palavra amor.

Só na abriga meu sonho,
que tal um passarinho
já abandonou o seu ninho,
e há muito tempo voou.
(Graciela da Cunha)

MEU QUINTAL


MEU QUINTAL

No quintal
comprido e largo,
por muitos anos
abrigado, pelo tempo
era ornamentado
por laranjeiras.
Na frente, um parreiral,
lugar preferido dos bem-te-vis.
Nas ensolaradas,
manhãs de verão.
Nos fins de tarde,
o sol tudo tingia
com a claridade da vida,
enquanto eu crescia
em meio a sonhos,
de felicidades e poesias.
(Graciela da Cunha)

O PRIMEIRO ENCONTRO


O PRIMEIRO ENCONTRO

Quando os nossos olhares se encontraram,
senti toda a felicidade se apossar de mim,
as batidas do meu coração se aceleraram,
desejei que esse momento não tivesse fim.

Eu queria ouvir pela primeira vez a sua voz,
tocar suavemente os seus carnudos lábios,
sonhar com um lindo futuro dedicado a nós
onde amor e paz serão nossos entes sábios

Para te encontrar cruzara as mais distantes
fronteiras do universo e atravessara estrelas
que fulgem esquecidas da visão humana.

Enfim nos encontramos, almas irmãs constantes,
felizes viveremos nossas paixões somente por tê-las
mais uma vida linda como tantas outras se emana.
(O FILHO DA POETISA e Graciela da Cunha)