domingo, 5 de outubro de 2008

“Confesse”


“Confesse”

A noite chega e te espero
O amor invade o meu corpo
Procuro por suas carícias
Você fugiu para
Não confessar seu amor
Preso agora esta
Em tua própria armadilha
Confesse agora...
E fique liberto para amar
Venha envolver
Meu corpo em teus braços
Caso tenha que partir
Deixe comigo
A certeza de um
Breve reencontro.
(Graciela da Cunha)
05/10/08

“Emoção”


“Emoção”
Meu coração vive em ritmo de emoção,
sou abelha a produzir o mel,
no jardim das flores multicoloridas,
onde os pássaros cantam ao som de violinos,
ao ardente desejo que esse amor promete.

Abro meu coração para viver o hoje...
Amanhã talvez...
Agora é tempo de amar...ter emoções.
entorpecendo-me em êxtases de amor...

Que até o vento para de soprar!
Tudo conspira para nossas almas se tocarem,
ficando uma mistura do nosso amor no ar,
em mim tuas mãos tocam em sintonia
como uma orquestra completa,
mas é impossível esquecer,
a emoção de lhe conhecer.
(Graciela da Cunha)
02/10/08

Publicado no Recanto das Letras em 04/10/2008
Código do texto: T1211753

TENTAÇÃO


TENTAÇÃO

As tentações são bem sucedidas aos apelos do coração.
Basta um pensamento e já está acontecendo,
ludibriando meu ser no mais belo retrato em branco e preto.
Quero-te de alma e coração... Inteira... Em inspiração,

porém, tem horas que me deixa a zombar de meus sentimentos.
Na fúria dos ventos quentes, deixa-me sofrendo da dor da paixão.
Estou cansado de lutar com esta tentação que ora vem, ora vai.
Vou contar em versos minha doce tentação que é te ter em meus braços.

Não me tentes, ó menino, que dos pudores esqueço.
Se me tentas com tanta desfaçatez vou buscar-te,
após ter sucumbido à tentação. Envolve-me com laços de ternura,
com sede e paixão adentra-me e com brandura sufoca-me com tato

e me aqueça igual lava de vulcão: sem sofrer da dor da paixão.
Não canse de lutar, abrace-me e sequestra-me com teu afeto.
Estou a espera que tu serenes a minha ansiedade
para que eu possa sorrir desta minha insensatez
e com sua chegada acalmar a minha impaciência
da tentação.
(Rene Oliveira e Graciela da Cunha)