segunda-feira, 20 de outubro de 2008

“Meus Olhos”


“Meus Olhos”
Meus olhos ganharam hoje lágrimas novas,
e eu que pensei que eles fossem um poço seco.
As lágrimas que fluíram emanaram da minha alma,
a felicidade e ainda proporciona aqueles momentos,
de alegria e de um grande amor onde ouvi Anjos cantarem...
Nossas lágrimas muitas vezes são de alegria ou tristeza,
as lágrimas caem são as lembranças que chegam...
Nosso rio de nossas lágrimas muitas vezes desanda a rir,
as lágrimas não têm cor porque são expressões da alma.
assim como o riso se verdadeiro chega e acalma...
(Graciela da Cunha e Oswaldo Antônio Begiato)
20/10/08
Publicado no Recanto das Letras em 21/10/2008
Código do texto: T1239458

terça-feira, 14 de outubro de 2008

“A Praça”


“A Praça”
A manhã estava resplandecente,
as flores estavam no auge de seu frescor,
irradiavam beleza e suaves fragrâncias,
beija-flor voando e pequenas aves,
aprumadas sobre as arvores.
Trocavam de lugar como se bailassem no espaço,
casais apaixonados de diferentes idades passeavam,
pelos sinuosos e floridos caminhos e crianças brincavam,
com os braços abertos tentavam imitar os pássaros.
Na linda praça dos corações apaixonados,
onde existia uma cumplicidade muito intensa,
daquela praça lembrança com gosto do sorriso...
Onde nosso amor começou e as recordações,
vem do fundo de alma e o coração sente-se bem.
(Graciela da Cunha )
10/08/09
Publicado no Recanto das Letras em 14/10/2008
Código do texto: T1228296

domingo, 5 de outubro de 2008

“Confesse”


“Confesse”

A noite chega e te espero
O amor invade o meu corpo
Procuro por suas carícias
Você fugiu para
Não confessar seu amor
Preso agora esta
Em tua própria armadilha
Confesse agora...
E fique liberto para amar
Venha envolver
Meu corpo em teus braços
Caso tenha que partir
Deixe comigo
A certeza de um
Breve reencontro.
(Graciela da Cunha)
05/10/08

“Emoção”


“Emoção”
Meu coração vive em ritmo de emoção,
sou abelha a produzir o mel,
no jardim das flores multicoloridas,
onde os pássaros cantam ao som de violinos,
ao ardente desejo que esse amor promete.

Abro meu coração para viver o hoje...
Amanhã talvez...
Agora é tempo de amar...ter emoções.
entorpecendo-me em êxtases de amor...

Que até o vento para de soprar!
Tudo conspira para nossas almas se tocarem,
ficando uma mistura do nosso amor no ar,
em mim tuas mãos tocam em sintonia
como uma orquestra completa,
mas é impossível esquecer,
a emoção de lhe conhecer.
(Graciela da Cunha)
02/10/08

Publicado no Recanto das Letras em 04/10/2008
Código do texto: T1211753

TENTAÇÃO


TENTAÇÃO

As tentações são bem sucedidas aos apelos do coração.
Basta um pensamento e já está acontecendo,
ludibriando meu ser no mais belo retrato em branco e preto.
Quero-te de alma e coração... Inteira... Em inspiração,

porém, tem horas que me deixa a zombar de meus sentimentos.
Na fúria dos ventos quentes, deixa-me sofrendo da dor da paixão.
Estou cansado de lutar com esta tentação que ora vem, ora vai.
Vou contar em versos minha doce tentação que é te ter em meus braços.

Não me tentes, ó menino, que dos pudores esqueço.
Se me tentas com tanta desfaçatez vou buscar-te,
após ter sucumbido à tentação. Envolve-me com laços de ternura,
com sede e paixão adentra-me e com brandura sufoca-me com tato

e me aqueça igual lava de vulcão: sem sofrer da dor da paixão.
Não canse de lutar, abrace-me e sequestra-me com teu afeto.
Estou a espera que tu serenes a minha ansiedade
para que eu possa sorrir desta minha insensatez
e com sua chegada acalmar a minha impaciência
da tentação.
(Rene Oliveira e Graciela da Cunha)

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

“Desejo”


“Desejo”
Nunca queira demais, o que não esta escrito,
mas sempre o que for ofertado com prazer...
Queira sem pensar no máximo e nunca tenha
o olhar maior que seu desejo...
A fluidez da beleza é tão somente o nosso desejo
mais intenso.

Desejo sábia palavra inconteste,
onde inspiro o pensamento que vaga,
por constelações nunca vista,
embriagando com poesia e sonhos,
onde o propulsor imaginário da paixão,
o desejo não se esvai e sim a ânsia de atiça-los.

Como aflora uma rosa vermelha numa tempestade,
no meio da colina de teus seios nosso amor desflora,
onde nas tuas curvas não perco a velocidade...
Assim vivo meu presente com esta paixão,
junto a ti, amando, como uma constelação...

Do mais puro prazer de um amor diferente,
entre risos e gemidos fomos violando nossos sentidos,
nos seus percursos buscamos e encontramos ,
o inconteste desejo inconsequentemente feliz.
(Rene Oliveira e Graciela da Cunha)
01/10/08
Publicado no Recanto das Letras em 01/10/2008
Código do texto: T1206736