quinta-feira, 3 de julho de 2008

“O Poeta se Inspira”


“O Poeta se Inspira”
O poeta chora com o coração, lava a alma
pela melancolia, pela tristeza que a vida impõe,
pelas juras de amor, pelo tédio ou por suas alegrias,
o poeta se inspira no dia-a-dia da vida, expõe
sentimentos no papel com seu tinteiro, deixa escorrer
pelos dedos palavras que inflamam, faz poesia na forma
infinita buscando versos, rimas perfeitas que cantam
na forma de poesia, descreve um pouco dos desejos, dores,
sofrimentos, sonhos, fragilidades, alegrias, desenhando
em sua tela a poesia em essência, liberta nas asas
para alçar vôo, viva lançada ao vento, percorrendo
mundos, inebriando corações oprimidos, apaixonados,
ou sendo repudiada, odiada, compreendida apenas pelos
sentimentos finos, despidos de dogmas, apresentando
profunda sabedoria, o poeta se desprende da ilusão,
do sonho passageiro, se enche de amor, representando o
deus do amor, pois sabe que o amor jamais irá envelhecer!
(Graciela da Cunha e Marta Peres)
02/07/08