domingo, 30 de agosto de 2009

ESPÍRITO FARRAPO


ESPÍRITO FARRAPO

A cada ano que passa sinto renascer na aurora o Guerreiro Bravo com botas garrão de potro,esporas reluzentes,cortando o vento minuano com sua lança e espada farpa.

Meus antepassados evocam o brilho e o pensamento de um taura como um bravo maragato, ao lado do seu principal líder - Bento Gonçalves - aclamado herói gaúcho
que não se deixava fracassar. Lutava por uma pátria para defender a morada dos intrusos.

Mulheres descobriram a dor, a solidão e o amor. Viveram todas as angústias de uma guerra. Esperavam seus homens no viver da amargura e do abandono.
As alegrias eram momentâneas e faziam o impossível,com luta, para manter seus ideais.

No meio de tantos que lutaram no campo de batalha, lá estavam Davi Canabaro, Afonso Corte Real, Antônio de Souza Neto e Onofre Pires.
O italiano Giuseppe Garibaldi destacou-se com sua fibra, junto com sua mulher Anita Garibaldi, entre outros.

O lenço vermelho dignifica este gaúcho símbolo de luta.
O Lenço do Maragato... Que ora vê seu velho bisavô com bravura defendendo esta terra chamada Rio Grande, onde os novos veem brotar o mais puro sentimento de um bravo adormecido vento.

O fogo de chão onde a chaleira chia e segura a cuia. O mate afoga as mágoas do coração e trazem à minha lembrança, onde aquecia a alma. Ao pé do fogo de chão, como se no ventre carregasse um novo guerreiro, guapo como meu pai, que sempre defendeu este torrão pampiano como se fosse o jardim de sua morada.

E neste 20 de setembro comemora-se o Dia do Gaúcho.

Não se pode afirmar que houve vencidos ou vencedores, mas os Farrapos conseguiram deixar patriotismo e coragem como exemplos para a história de um povo que sempre buscou seus ideais.
(Rene Oliveira e Graciela da Cunha)

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Graciela da Cunha