sexta-feira, 20 de novembro de 2009

TARDES FRIAS


TARDES FRIAS

São nestas tardes frias,
iguais à de hoje;
meu amor,
lembro de ti

Correndo solitária,
a beira mar,
brincando com as ondas.

Num dia assim,
o sol cingiu com
raios mornos, derradeiros,
no final do primeiro
sonho de amor.

Oh, amor! Oh, o mar
confidente!Vendo meu pranto,
num acalanto silencioso escondeu,
na melodia chorosa das ondas,
soluços da desdita de um adeus.

Hoje, na solidão,
já não existe o oceano
de um amor, pois se perdeu
nas ondas do mar.
Deixo cair a última lágrima
daquele que foi meu amor.
(Graciela da Cunha)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada por sua visita e volte sempre!!
Me alegra
Graciela da Cunha