domingo, 3 de janeiro de 2010

POETA


POETA

O poeta sente, às vezes,
sua alma abandonando seu corpo
e flutuando entre as estrelas.
Em meio às galáxias,
enxerga astros marejados de luz.
Sente nestes momentos sublimes
a doce inspiração, que em suas veias corre.
Luz somente e que ela é, nada mais
do que um libélula luminosa a flutuar
no não-espaço e no não-tempo,
ao sabor dos ventos que sopram dos
equinócios dourados e se desfazem
em gotas opalinas de infinito.
(Graciela da Cunha)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada por sua visita e volte sempre!!
Me alegra
Graciela da Cunha