domingo, 25 de janeiro de 2009

VAIDADE


VAIDADE

Nas nuvens, eu andava a delirar.
Nariz quase batendo na lua,
levando-me a vida assim: só a sonhar.
Passeava nas estrelas e não na rua

e assim, como Narciso, admiro-me
no espelho, a beleza me encanta
diante do espelho, só querendo
aplausos! Sou um ser
resplandecendo

assim como uma flor primaveril.
A vaidade chega florescendo,
não dura para sempre e é inútil!
Floresce, encanta e vai morrendo.

Sou conhecida como a mais horrenda,
aquela dos sete pecados capitais,
em minha faixa trago uma legenda:
vaidade e invólucros carnais.
(Graciela da Cunha)
24/01/09

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Graciela da Cunha