quarta-feira, 15 de julho de 2009

MEU AMOR


MEU AMOR

Ele foi algo muito além de um belo e jovem homem,
foi antes um bálsamo em minha vida e um alento
para o meu espírito. Foi uma gloriosa dádiva que enchia
de encanto e de paixão a minha miserável vida.

Não havia luxúria em nossos breves encontros.
Nossos sentimentos nutriam a pureza de um pelo outro.
Não era a carne que nos mantinha enamorados,
mas a serena harmonia das nossas almas entrelaçadas.

Juntos, éramos um só coração que pulsava forte e feliz
e sentíamos a verdadeira plenitude da vida.
A cada separação morríamos um pouco e a chama
que trazíamos no peito parecia apagar-se,

porém quando nos reavíamos, mergulhávamos novamente
no mar calmo e profundo da nossa felicidade secreta,
do nosso amor sagrado e ao mesmo tempo proibido!
A cada instante que passávamos juntos era intenso.

Eu bebia as palavras que saíam de seus lábios,
gravava a fogo dentro de mim e cada gesto
de suas mãos delicadas.
Eu fui apenas uma mulher que viveu intensamente,

todavia o amor chegou na hora imprópria!
Antes tê-lo vivido por nossos sentimentos
(do que covardemente ignorá-lo),
Pois foram os mais puros, os mais profundos
e os mais verdadeiros.
(Graciela da Cunha)
Santa Maria/RS - 24/08/09
00h. 09min.

Publicado Latinidade/2009 - Marcelo Puglia

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Graciela da Cunha