terça-feira, 14 de julho de 2009

A PORTA


A PORTA

Escuto batidas à porta.
Era uma voz conhecida
que me chamava
de meu amor.

A noite escura e chuvosa,
mas ao abri-la, oh!
Era ele mesmo! Veio tentando
povoar minha alma de amor.

Chegou tímido, receoso,
Sem saber o que falar.
Ele se entregou em minhas mãos
pedindo desculpas, pela milésima vez!

Veio-me o turbilhão de sentimentos.
Não quero passar tudo novamente!
O mesmo sofrimento e a mesma
Angústia, tristeza, espera e carinho.

Não, não o quero mais,
chegaste tarde e minha porta
Já foi fechada para você há muito tempo!
(Graciela da Cunha)
09/11/08

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Graciela da Cunha