quinta-feira, 6 de agosto de 2009

SAUDADE LATENTE


SAUDADE LATENTE

Areia seca em que
marca meu pé nu
do poema ingênuo
não escapa a rima.

Sobre as ondas
Cadenciadas
minha alma balança,
escondida no silêncio
da saudade que adormece.

Quando a chuva chega,
abre as asas de respingos,
apaga as marcas
por onde caminho.
(Graciela da Cunha)
20/02/09

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Graciela da Cunha