terça-feira, 28 de setembro de 2010

LIBERDADE


LIBERDADE

Voa, amor sedento,
voa bem distante,
onde teu semblante,
não mais possamos ver.

Leva no teu voo
os sonhos meus infindos;
os mais lindos
deste meu viver.

Voa sempre livre,
lá para o infinito,
lá onde meu grito,
não possas ouvir.

Voa mais veloz,
celeremente
com alma ardente.
Não olhes para trás!

Quando o infinito
já não alcançar
e do alto despencar,
não queira parar.

Levanta a cabeça
olha o horizonte,
por cima dos montes
e deixa de sonhar.

Caminha à realidade!
Não abuses da liberdade
para um novo amar
que lhe sacrificará!
(Graciela da Cunha)

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Graciela da Cunha