terça-feira, 21 de julho de 2009

VELHA CASA


VELHA CASA

Ternuras deixaram de expressar
palavras que deixaram de ser ditas.
Não tendo mais sorrisos nos lábios,
laços de amor são destruídos.

Sementes não mais germinaram.
Amores não mais cultivados.
Abraços sonegados,
relíquias destruídas.

Os pássaros deixam de cantar.
Não existe mais melodia
para ser ouvida nos jardins
daquela velha casa de campo.

As flores não existem mais.
Histórias foram apagadas
em detrimento da ganância
da família daquela velha casa.

A disputa feneceu a paz.
(Graciela da Cunha)
09/01/09

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Graciela da Cunha