terça-feira, 30 de junho de 2009

NO FINAL DA TARDE

No final da tarde encontrei um velho amigo, eu percebia um profundo abatimento ao revê-lo, enquanto ele me cumprimentava, eu me perguntava o tinha aquele homem...

Ele me passava muita paz, segurança e bem-estar, antes eu nunca havia sentido nada daquilo... Era como eu não quisesse me afastar dele por nenhum segundo, ele estava diferente e eu me sentia atraída.

Quem sabe deveria admitir que estivesse apaixonada pelo velho amigo. Quem sabe... Ele me perguntou como estava e respondi, que ainda estava me tratando, mas com ele perto tinha ficado melhor, sem medo daquela multidão...

Ele me disse:
- Gosto de saber que minha presença lhe faz bem.

E eu tive que confessar que sim, nós dois trocamos olhares apaixonados, porém ninguém ousou dizer nenhuma palavra. Apenas nos olhamos como duas almas entrelaçadas, por sentimentos sublimes.
As mãos trêmulas de emoção se enfeixaram umas nas outras, e os lábios, enfim, se tocaram como, há muito desejavam.
(Graciela da Cunha)
Santa Maria, 24/08/08

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Graciela da Cunha