sexta-feira, 28 de agosto de 2009

ANDORINHAS


ANDORINHAS

Estou como uma andorinha,
não faço verão. Estou no inverno,
por mais que tente, a solidão
me assola. Sozinha, faço meu
voo rasante, mas não
encontro onde pousar.

Queria alçar voo sem perigo,
construir um ninho de amor,
escrever os mais lindos poemas
para meu amor encantar;

mas o amor não chegou,
fazendo o coração sangrar.
Ela (solidão) é minha companheira,
já tem lugar cativo
dificultando meu vôo.

Triste meu vôo.
Vivo por viver!
Queria ter uma vida colorida
e voar sem perigo
como os voo das andorinhas.
(Graciela da Cunha)
24/08/09

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Graciela da Cunha