sexta-feira, 28 de agosto de 2009

LÁGRIMAS


LÁGRIMAS

Sabe-se lá quantas vezes naufraguei nas noites,
com soluços contidos olhando as estrelas,
afogando meu silêncio no meu travesseiro?
Madrugadas que me acolhem negrejantes,

mas quando me pego pensando em você,
fico imaginando como seriam os nossos afagos.
Estremeço de tanto desejo somente de imaginar...
não posso esquecer tudo que aconteceu. Existia tentação!

Quando me vem à lembrança dos nossos momentos,
renasce uma doce esperança de um dia poder matar
este desejo que tenho e que não consigo disfarçar
esta louca vontade de lhe amar.

Sou aquela ROSA que você plantou, porém não cuidou
e tampouco colheu e não deu sequer um afago.
Por que desprezou a ROSA mais linda do seu jardim?
Tentei ser para você o poema ou uma prosa...

Mas de você nada encantado ficou;
somente a saudade e as lágrimas.
(Graciela da Cunha)

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Graciela da Cunha